Conheça as Consequências da Urbanização

12 de dezembro de 2023 Equipe Amanco Wavin

Até a década de 1960, a população brasileira era majoritariamente rural. A partir do ano de 1965, os números se inverteram e a realidade atual é que mais de 80% dos habitantes do país moram em cidades. 

Essa mudança de paradigma no Brasil acompanha os dados mundiais: desde o ano de 2008 a população urbana no mundo é maior que a rural, e a previsão é que continue aumentando progressivamente. 

Mas o que significa, exatamente, esse processo e quais são as consequências da urbanização? Continue a leitura deste artigo para entender mais sobre o assunto. 

O que é urbanização

O processo de urbanização está relacionado ao aumento da população que vive nas cidades e à expansão do território dessas cidades para abrigar mais pessoas.

Esse movimento é marcado pela migração da população rural para as regiões urbanas, em busca de uma melhor qualidade de vida (conhecido como êxodo rural). Suas causas principais são o aumento da industrialização, que fez surgir novos postos de trabalho nas cidades enquanto substituiu grande parte do trabalho braçal necessário no meio rural. 

Para abrigar o novo contingente de pessoas, no entanto, as cidades precisam expandir seu território. Em países desenvolvidos, o processo de urbanização e expansão territorial costuma acontecer de maneira mais lenta e estruturada. 

No caso dos emergentes e subdesenvolvidos, por sua vez, ele é rápido e desordenado — o que traz consequências negativas relacionadas, principalmente, ao descuido com o meio ambiente e ao aumento da desigualdade social. 

Principais consequências da urbanização

Quando uma cidade precisa ampliar de forma desordenada o seu território, as principais consequências negativas são:

Impactos ambientais

O ritmo acelerado de crescimento do perímetro urbano causa diversas interferências na natureza, gerando, a médio e longo prazo, problemas graves como:

Desmatamento

A expansão territorial das cidades demanda a ocupação de mais espaços que, até então, estavam livres da exploração humana. Para que novas construções possam existir nessas áreas, a natureza precisa sair. 

Com isso, ocorre um aumento acelerado nos níveis de desmatamento, o que prejudica a qualidade do ar e reduz a diversidade de flora e fauna da região. Em uma escala pequena isso não parece trazer tanto impacto — mas é importante lembrar que esse problema ocorre em muitas regiões ao mesmo tempo e, em escala mundial, essa interferência na natureza leva à extinção de diversas espécies.

Outro problema que se dá por conta dessa ocupação de áreas antes inexploradas é a invasão dos animais selvagens nas cidades. Se as pessoas estão tomando conta do espaço deles, eles também precisam migrar para algum lugar em busca de alimento e moradia… Só que uma capivara no meio do trânsito pode causar muitos acidentes e essa situação, obviamente, não é a ideal para os bichinhos. 

Inundações

Os problemas causados por inundações nas grandes cidades nunca somem dos noticiários. Eles também acontecem por conta da ocupação urbana desenfreada. Enquanto o solo natural, de terra, absorve a água das chuvas com facilidade, os asfaltos são terreno propício para as enchentes e os alagamentos.

O grave problema de escoamento da água é um dos grandes responsáveis pelas inundações: já que a água da chuva não é mais facilmente absorvida pelo solo, ela acaba por se concentrar nas regiões mais baixas, alagando ruas, casas e até bairros inteiros.

Desabamentos

Quanto mais a população de uma cidade cresce, mais aumenta a  falta de espaço para que as pessoas habitam as regiões centrais. Uma das grandes consequências dessa necessidade descontrolada de expansão territorial é a ocupação de áreas cada vez mais periféricas, que incluem margens de rios e encostas de morros. 

Mais uma vez: a construção nesses locais diminui o espaço disponível de solo natural para a absorção da água das chuvas. Aliado a esse problema está o fato de que essas edificações, em geral, acontecem de maneira improvisada, sem grandes cuidados com a segurança. 

O impacto das chuvas somado à fragilidade do solo e das construções aumenta muito os riscos de deslizamentos e desabamentos.

Impactos sociais

Como já foi dito no artigo, o crescimento desenfreado da população das cidades impacta na ocupação desordenada de espaços mais periféricos. Esse movimento faz com que pessoas com menos condições financeiras morem mais afastadas dos grandes centros urbanos e vivenciem situações de insegurança. 

Elas ficam mais suscetíveis a vivenciar problemas como alagamentos e deslizamentos e, muitas vezes, não têm acesso a infraestruturas básicas de serviços públicos, como os relacionados a saúde e saneamento. 

Essa situação aumenta o número de famílias em situação de pobreza, o que impacta também na precarização dos postos de trabalho, no aumento da desigualdade social e no crescimento da violência. 

Como minimizar as consequências negativas da urbanização

Minimizar as consequências da urbanização requer uma abordagem abrangente que integre considerações sociais, econômicas e ambientais. Confira algumas estratégias:

Planejamento urbano sustentável

Planejar o crescimento de uma cidade de forma sustentável é importante não somente para reduzir a poluição, mas também para melhorar a qualidade de vida e a segurança da população.

Investir em sistemas de transporte público eficientes, com base em planejamento, reduz o número de veículos particulares nas vias e minimiza tanto o congestionamento quanto a emissão de gases poluentes.

Preservação ambiental e gestão de recursos

Incorporar espaços verdes nas áreas urbanas é fundamental para melhorar a qualidade do ar e oferecer mais áreas de lazer. Implementar sistemas eficazes de gestão de resíduos para reduzir a poluição da água e do solo também é uma estratégia importante.

Incentivo às construções sustentáveis

A tendência das construções sustentáveis também deve ganhar cada vez mais espaço, já que a construção civil é um dos setores mais responsáveis pelos danos ambientais. 

O ideal é projetar edifícios que promovam a maior harmonia possível entre o que é construído e o que é natural, gerando menos impacto negativo tanto para o meio ambiente quanto para a sociedade em seu entorno.

Para que uma construção seja considerada sustentável, é importante:

• utilizar de forma consciente os recursos naturais;

• gerir os resíduos advindos da construção;

• consumir de fornecedores de materiais alinhados aos princípios da sustentabilidade.

Conheça o propósito da Amanco Wavin

A Amanco Wavin é uma marca que desenvolve produtos inovadores para os mercados predial, industrial, de infraestrutura e de agronegócio. Os tubos plásticos para a indústria química, por exemplo, são uma inovação que oferece eficiência e sustentabilidade.

Com o propósito de cooperar com o bem-estar das pessoas e o desenvolvimento sustentável da sociedade, a empresa trabalha diariamente para oferecer soluções de alta qualidade para melhorar o cenário da urbanização.

Além de aplicar esse propósito no desenvolvimento dos produtos, a Amanco Wavin atua em diversos projetos sociais relacionados à sustentabilidade, grande parte deles voltados para os cuidados que a urbanização intensa demanda.

Para conhecer os projetos da marca e descobrir como ela vem ajudando ativamente a minimizar as consequências da urbanização, acesse a página de sustentabilidade no site Amanco Wavin.